quarta-feira, 22 de julho de 2015

5 minutos - José de Alencar   (resumo do livro)


Tudo começa quando um rapaz se atrasa 5 minutos e perde seu ônibus, sem outra escolha ele pega a próxima condução e é nela que conhece o grande amor da sua vida (suspiro).

Ele entra no ônibus e como de costume vai direto sentar-se no fundo. Ao olhar para o lado viu um dos cantos ocupado por um monte de sedas, e logo percebeu que se trava de uma moça, ela cobria seu rosto com um chapéu de palha e um véu de seda. Ele ficou curioso para saber quem era a dama, uma pessoa que ele conhecesse talvez. Seu primeiro cuidado foi ver se conseguia descobrir o rosto e as formas que se escondiam naquelas nuvens de seda, mas era impossível. O rapaz pode sentir seu braço em contato suave de um outro braço.

“Pouco e pouco fui cedendo àquela atração irresistível e reclinando-me insensivelmente; a pressão tornou-se mais forte; senti o seu ombro tocar de leve o meu peito; e a minha mão impaciente encontrou uma mãozinha delicada e mimosa, que se deixou apertar a medo. Assim, fascinado ao mesmo tempo pela minha ilusão e por este contato voluptuoso, esqueci-me, a ponto que, sem saber o que fazia, inclinei a cabeça e colei os meus lábios ardentes nesse ombro, que estremecia de emoção. Ela soltou um grito, que foi tomado naturalmente como susto causado pelos solavancos do ônibus, e refugiou-se no canto”.

Após ter conversado muito com ela, ela sai e diz a frase “Non ti scordar di me!” (Não se esqueça de mim), e ela desceu do ônibus, sem ao menos revelar seu rosto.

E mesmo sem saber se era feia ou não o rapaz sai a procura dela. Quinze dias se passaram. Ele foi a um baile, e acabou confundindo a mãe da garota com ela, após ouvir sua voz.

           Ele escuta uma conversa da mãe da dama com seu cavalheiro que disse:

— Ela não gosta de bailes.
                                                                                
— Pois admira, replicou o cavalheiro; na sua idade!

— Que quer! não acha prazer nestas festas ruidosas, e nisto mostra bem que é minha filha.

Quando a senhora e o cavalheiro entraram na saleta e ele ouviu alguém dizer:

— Vamos mamã!

            Ele correu, mas não conseguiu vê-la, decidiu então seguir a velha por onde quer que ela fosse, pois em algum momento teria que encontrar com sua filha. Quase um mês se passou e o rapaz acabou se encantando por óperas e teatros, e um dia se perguntou se aquela moça não os frequentava também, e passou a examinar todos os camarotes com muita atenção e em uma das noites ele encontrou sua mãe. A velha estava só na frente do camarote, e de vez em quando se voltava para trocar uma palavra com alguém sentado no fundo. O rapaz sentiu uma alegria imensa.  O camarote ao lado estava vazio, o rapaz desesperadamente procurou o cambista incumbido de vendê-lo. Seu coração queria saltar quando abriu a porta do camarote e entrou. Ele não tinha se enganado, junto da velha viu um chapéu de palha com um véu preto rocegado, que não o deixava ver o rosto da pessoa a quem pertencia. Ele fez de tudo para chamar a atenção dela e nada, quando conseguiu se aproximar e então se declarou ela disse:

— Não saberá nunca o que me fez sofrer.

E saiu deixando um lenço com perfume de sândalo e todo molhado de lagrimas. No dia seguinte pela manhã ele achou em sua casa uma carta dizendo para ele esquecê-la. Pegou o cavalo e foi para o Engenho-Velho e de lá ele foi para a tijuca aonde chegou ao meio-dia, passou nove dias lá, na tarde do décimo dia ele chegou à cidade, mudou o traje e ia sair, quando um moleque lhe deu uma carta dizendo que ela partiria no mesmo dia para Petrópolis e voltava em breve.

A carta tinha data de 3 e já era 10, havia oito dias que ela já tinha partido para Petrópolis e que o esperava. Ele partiu para Petrópolis e se hospedou em um hotel, perguntou ao criado se tinha chegado naqueles dias alguma família, ele disse que não, só uma senhora e sua filha. O criado levou o senhor até a casa onde estavam morando.

Ao chegar reparou que as janelas da casa estavam esclarecidas por uma luz interior. Ela o viu e foram conversar, após uma longa conversa ela caiu sobre seu seio, agitou-se convulsivamente em um acesso de tosse. Quando cessou a crise de tosse, eles ficaram muito tempo imóveis, ela com a fronte apoiada sobre o peito dele. No dia seguinte, entregaram a ele no hotel uma caixa com duas letras incrustadas: C. L. Quando ele abriu a caixa tinha duas folhas de papel escritas por ela. A carta dizia que ela estava doente e por isso ele deveria esquecê-la.

Quando ele terminou de ler a carta foi para a porta de saída do hotel e  encontrou o mesmo criado do dia anterior e  perguntou:

— A que horas parte a barca da Estrela?

— Ao meio-dia.

            Já eram 11h. Ele tinha que ser o mais rápido possível.

Saiu o mais rápido possível do hotel quando avistou um homem e seu cavalo, ele comprou o cavalo e foi a galope até o porto, mas não chegou a tempo.

Um velho já cansado o levou a cidade com seu pequeno barco. Eram seis horas da tarde quando ele saiu de Petrópolis em direção à cidade. Depois de horas de viagem, chegou à cidade a noite. Ao lembrar que já estava no dia 18, e que o paquete devia partir no dia seguinte. No dia seguinte quando passava diante de Villegaignon, descobriu de repente o paquete inglês. Carlota estava sentada sob o toldo, com a cabeça encostada ao ombro de sua mãe, quando viu ele fez um movimento como se quisesse lançar-se para ele; mas se conteve, sorriu para sua mãe. Trocaram um longo olhar. O vapor soltou um gemido surdo e depois o paquete sumiu no horizonte.

Ele viveu um mês, contando os dias, as horas e os minutos. Ele viajou para a Europa em busca de sua amada, e assim que chegou à ele a viu. Ela estava muito abatida da viagem, depois de algumas horas ela fazendo um esforço, reclinou-se para ele e apoiou as mãos sobre o ombro dele. E disse:

— Meu amigo, vou pedir-te uma coisa, a última; tu me prometes cumprir ?

— Juro

— Daqui a bem pouco tempo... daqui a algumas horas talvez.... Sim!Sinto faltar-me o ar!

— Carlota!...

— Sofres, meu amigo! Ah! Se não fosse isto eu morreria feliz.

— Não fales em morrer!

— Pobre amigo, em que deveria falar então ? Na vida? ...

          Mas não vês que minha vida e apenas um sopro ...Um instante que breve terá passado?

— Tu te iludes,minha Carlota.

— Escuta;quando sentires a minha mão gelada, quando palpitações do meu coração cessarem, prometes receber nos lábios a minha alma?

 Meu Deus!...

 Prometes?Sim? ...

 Sim.

 Agora!

Ele apertou o peito dela e a beija. Era o primeiro beijo do amor deles.
Desde esse dia  foi pouco a pouco ganhando forças e a saúde. E o medico disse que foi a viagem que tinha sido o único remédio. Casaram-se em Florença na igreja de Santa Maria Novella. Percorreram a Alemanha, a França, a Itália e a Grécia e passaram um ano numa vida errante e nômade.


Espero que tenham gostado. Conto com a participação de vocês com comentários, sugestões e até mesmo críticas, desde que sejam construtivas.

Carol

10 IDEIAS PARA ACABAR COM O TÉDIO


 Oi galera, tudo bom com vocês?

Quem aqui sofre dessa síndrome chamada tédio o/....todos néh?! separei 10 coisas que faço quando me encontro nesses dias que nada me agrada, bom isso me ajuda um pouco, espero que gostem.

1.    Mudar o visual – Mude seu visual radicalmente, corte, pinte, faça as unhas, aposte em roupas novas ou qualquer outra coisa que faça você se sentir mais atraente;

2.    Ligue ou mande mensagem para algum amigo(a) que você não vê ou fala a muito tempo, e convide para sair, seja um bar, um cinema ou aquilo que mais combina com vocês e coloque o papo em dia;

3.    Vá ao parque e alugue uma bicicleta ou tome sol e leia um livro, ou vá na pracinha do seu bairro ver o pôr do sol, será relaxante; 

4.    Arrume seu espaço de trabalho, seu quarto, seu guarda roupa, seus sapatos, seus livros ou coleções, é difícil se animar em meio a bagunça, se organize;

5.    Viaje no mundo dos livros, escolha um que lhe agrade e mergulhe de cabeça, umas das melhores coisas para se fazer, quando você começa a ler, e se envolve com algum personagem é como se você  fizesse parte naquilo, principalmente se for algum romance com mocinhas e heróis, você se apaixona pelo personagem e sofre de amor quando a história acaba rsrs;

6.    Faça desenhos \o/ desenhar é algo que a maioria das pessoas amam fazer, confesso que não sou muito fã, mas sempre que rola um tempinho a toa eu corro para rabiscar um pouquinho rsrs;

7.    Durma um pouco, eu disse um pouco, não perca o dia inteiro dormindo, tire uma soneca, lembrando que as sonecas são de 15 a 30 minutos no máximo;

8.    Cante! Peça desculpas a seus vizinhos, mas você não é obrigado(a). Cante como se não houvesse amanhã, cante como se você fosse a Britney Spears ou o Ricky Martin. Você vai se sentir muito bem depois que soltar as feras que há dentro de você.

9.    Organize os arquivos no seu computador. Se não sabe como começar, aqui vai uma dica: organize a área de trabalho, se você é desses que entope sua área de trabalho, sabia que Isso pode prejudicar o seu computador no quesito velocidade? É verdade toda a parte gráfica do seu computador passa pela placa de vídeo. Quanto mais nova e potente ela for, melhor será o desempenho e assim menor será o tempo de “refresh”, ou seja, atualização de ícones na sua área de trabalho. Depois de organizar seu desktop vá para suas fotografias, organize por data, evento, amigos ou de outra forma que vá facilitar na hora de procurar alguma.

10.  Fotografe – saia por aí fotografando, seja pessoas, lugares coisas, animais ou até selfies, você vai ver que rapidinho seu tédio vai passar, eu sempre faço isso e garanto que funciona, você não vai se arrepender.


Estas são as principais coisas que costumo fazer quando estou entediada. O que vocês costumam fazer em dias tediosos? deixe seu comentário, sugestões e até mesmo críticas, desde que sejam construtivas.

Carol